Por Melina Risso

Publicado em Folha de S. Paulo

Está difícil encontrar os adjetivos mais adequados para descrever as medidas do governo federal em matérias afeitas à segurança pública. Recentemente, mais um projeto de lei sobre legítima defesa foi enviado ao Congresso Nacional — como se não bastassem as portarias do Comando Logístico do Exército, publicadas anteriormente, que regulamentam diversas mudanças sobre posse e aquisição de armas e munições e promovem uma verdadeira liberação de armas para os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores).

Essas duas obsessões — liberação das armas e absolvição indiscriminada de agentes de segurança pública que matam— demonstram a visão de mundo que orienta o projeto do governo: todos os privilégios para os “amigos do rei”, isto é, para aqueles que demonstram lealdade ao governo e uma visão distorcida sobre as medidas mais eficazes para assegurar menos mortes, menos violência, mais segurança e paz.

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