Operações de Paz

Abril

O Igarapé, ainda em criação, organiza o seminário “Expandindo o papel civil em operações de paz: avaliando o progresso e enfrentando as lacunas”, em parceria com Sipri, IRI e PUC-Rio.

Nasce o Instituto Igarapé

4 de julho

Um novo tipo de think tank: com sede no Rio e parceiros no restante do Brasil, na América Latina e Caribe, na América do Norte, na Europa Ocidental e na África Subsaariana, já trouxemos no DNA a inovação, atuando em segurança e desenvolvimento do Brasil para o mundo e trazendo lições de todo o mundo para o Brasil.

Primeiras colaborações

Outubro

Em artigos publicados com parceiros, o Igarapé apresentou suas credenciais como think tank brasileiro ao reforçar a relevância do país na inovação e exportação de tecnologias sociais para países em vulnerabilidade socioeconômica. Essa linha de trabalho já havia se iniciado antes da criação oficial do Instituto, em publicações como a assinada por Ilona Szabó e Robert Muggah em parceria com a OCDE, em 2009.

2011

Efeito Brasil

Fevereiro

A primeira publicação oficial do Instituto Igarapé reflete a linha de pensamento sobre o Brasil como um catalisador de tecnologias sociais que poderiam apoiar países em situações de fragilidade econômica e social. “Efeito Brasil – Especialistas civis brasileiros em países frágeis ou pós-conflito” trata do papel do país nas operações de paz, e marca a nossa visão sobre a importância e o potencial brasileiro no enfrentamento dos principais desafios globais.

Mapa de Dados sobre Armas (Mapping Arms Data- MAD)

Agosto

Durante as negociações internacionais do Tratado Sobre Comércio de Armas, o Igarapé desenvolveu o Mapa de Dados sobre Armas, a primeira ferramenta no mundo de visualização de fluxos do comércio internacional de armas e munições, em parceria com a Google Ideas e a PRIO-NISAT. O mapa foi visto por mais de 5 milhões de pessoas. O aplicativo gerou novas oportunidades de cooperação com a Polícia Federal, o Comitê Olímpico Rio 2016 e a PMERJ em 2013.

Política de Drogas

Setembro

O Igarapé, como Secretariado da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, formada por lideranças internacionais de alto nível como ex-chefes de governo, intelectuais e empresários, e dirigida pelo ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, atuou na promoção e influência no debate global qualificado sobre o tema. E, na coordenação da Rede Pense Livre, reunindo jovens líderes brasileiros, formamos novas frentes na agenda do país para uma política de drogas mais justa, humana e eficaz.

Smart Policing/CopCast e CSI

Novembro

As duas iniciativas de tecnologia contra a violência nasceram neste ano para se tornarem
referências globais. Com o Google Ideas, PM-RJ e ONGs da África do Sul e do Quênia, desenvolvemos um app para monitorar atividades policiais via celular, adotado em diversos países. E lançamos o Child Security Index (CSI), ferramenta para mapear espacial e graficamente a forma como as crianças vivenciam a violência em bairros pobres.Em 2016, a Human Rights Watch usou nosso case como base para recomendar o uso de câmeras corporais pelas polícias.

2012

Paz e Segurança

Abril

Com a promoção de conversas qualificadas e análises, o Igarapé assumiu a posição de propositor de políticas sobre segurança internacional e política externa junto ao governo federal brasileiro. Atuamos na ampliação do debate sobre o papel do Brasil em temas como a reforma do Conselho de Segurança da ONU, Responsabilidade de Proteger (R2P/RwP) e a capacidade civil para operações de paz e missões políticas. No plano global, influenciamos os rumos da agenda de desenvolvimento pós-2015, aconselhando o Painel de Alto Nível da ONU.

Crimes digitais

Junho

Como parceiro da Open Empowerment Initiative (OEI), o Igarapé pesquisou como o ambiente digital interferiu nas ações dos cidadãos e nas relações Estado-sociedade. No ano das grandes manifestações de rua no Brasil, analisamos as mídias sociais no país, os impactos dos crimes digitais e a ascensão dos black blocs em relatórios para a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Segurança Cidadã

Julho

Conectamos experiências e gestores, disseminando boas práticas, com os Diálogos de Segurança Cidadã, envolvendo pessoas do Brasil, Colômbia, México e América Central. Realizamos um mapeamento em 30 países da América Latina de 1.300 intervenções de segurança cidadã e lançamos uma série de avaliações sobre cidades frágeis e resilientes. Publicamos análises sobre programas contra a violência juvenil na América Latina e sobre ações humanitárias e criminalidade na América Central e Caribe, com foco especial no Haiti.

2013

Prêmio Google

Março

O Igarapé foi a única instituição da América do Sul entre as dez vencedoras do prêmio Nova Era Digital, do Google, concedido a organizações que se destacam por usar tecnologia para combater desafios globais.

Influência global na política de drogas

10 de setembro

O Igarapé coordenou a pesquisa e a publicação do relatório “Sob controle: caminhos para políticas de drogas que funcionam”, da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, lançado pelos ex-presidentes do Brasil, Colômbia, México, Portugal e Suíça em Nova York. O documento propôs cinco caminhos para tornar as políticas de drogas mais humanas e eficientes. No mês seguinte, Ilona Szabó, co-fundadora do Instituto, falou sobre o tema no TED Global realizado no Rio, do qual também foi palestrante o outro fundador, Robert Muggah.

Mulheres, Paz e Segurança

Setembro

Governança

Outubro

O Igarapé organizou seu novo modelo de governança com a criação dos Conselhos Consultivo e Honorário, e o fortalecimento dos demais. O Instituto consolidou como suas áreas temáticas a segurança cidadã, a política de drogas e a cooperação internacional, e fez um processo de reflexão interna, fortalecendo sua visão, missão e valores, além de definir níveis de incidência locais, nacionais e regionais. No nível global, o foco era o Sul Global. E a equipe cresceu, reforçando as áreas de pesquisa e de tecnologia, no Brasil, e agregando pessoas na Colômbia e no México.

2014

Nova identidade visual

Janeiro

Desenvolvemos nova logomarca e website, destacando nossa missão de fazer conexões entre múltiplas audiências e unindo o compromisso com o uso de novas tecnologias ao respeito às nossas raízes. Nossas áreas temáticas se ampliaram: segurança cidadã, políticas de drogas, segurança cibernética, consolidação da paz e desenvolvimento sustentável.

Segurança pública global e nacional

Maio

Lançamos o Observatório de Homicídios, ferramenta de visualização de dados global, com monitoramento das tendências de homicídios em mais de 200 países e territórios. O Observatório evoluiu nos anos seguintes para se transformar na plataforma Monitor de Homicídios, a mais procurada em nosso site, com uma média de 20 mil acessos por mês.

Descriminalização do porte de drogas

Agosto

A nota técnica, coordenada e publicada pelo Igarapé, propondo critérios objetivos para a distinção entre traficantes e usuários de drogas, influenciou diretamente o histórico julgamento do STF sobre a descriminalização do porte de maconha, iniciado neste ano. Em seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso citou o nosso trabalho para defender a retirada do uso de maconha da esfera criminal. Já o relator, ministro Gilmar Mendes, abraçou a nossa tese que ampliava a definição para outros tipos de drogas.

ODS

Setembro

Fincamos bandeira no tema de desenvolvimento sustentável ao atuar no engajamento do Brasil e de governos da América Latina e Caribe na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Igarapé participou do Painel de Alto Nível da ONU nesse tema e, no Brasil, integrou o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil sobre a Agenda 2030, influenciando a posição do país a respeito da inclusão do ODS 16, que trata de paz, justiça e redução da violência, no documento final.

2015

Cidades Frágeis

Junho

O Igarapé, em parceria com o Fórum Econômico Mundial, a Universidade das Nações Unidas e a 100 Resilient Cities, desenvolveu um sistema de visualização de dados de 2.100 cidades ao redor do mundo acima de 250 mil habitantes. Com o objetivo de monitorar a fragilidade e a capacidade de resistência dos centros urbanos, a iniciativa teve lançamento durante o TEDSummit em Banff, no Canadá, e em outras seis cidades: Tóquio, Haia, Estocolmo, Quito, San Francisco e Davos.

Jogos Olímpicos Rio 2016

Agosto

Na primeira vez que os Jogos Olímpicos foram realizados na América do Sul, e na cidade que é nosso berço, o Igarapé trouxe inovação em segurança para a arena. Durante os Jogos, lançamos o Crime Radar, a primeira plataforma mundial de previsão de crimes aberta ao público, utilizando machine learning, a partir de uma base de dados de cinco anos da região metropolitana do Rio. E, com a World Vision International, lideramos uma campanha digital sobre segurança infantil ao longo e depois do evento.

ISPGeo

Agosto
2016

Plataformas digitais

Janeiro

Começamos o ano apresentando no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a plataforma interativa Earth Time, que monitora os riscos climáticos e humanitários globais, desenvolvida em parceria com a Carnegie Mellon University’s Create Lab. Nos meses seguintes, lançamos o Observatório de Migrações Forçadas, para o rastreamento de populações deslocadas internamente no Brasil, e o Observatório de Prevenção da Violência em Paraty, que mapeava a violência criminal na cidade histórica, no estado do Rio de Janeiro, famosa mundialmente e uma das mais inseguras do país na época.

Drogas: as histórias que não te contaram

27 de março

A cofundadora do Igarapé, Ilona Szabó, levou a experiência acumulada à frente do tema para traçar o retrato ficcional de cinco personagens que representam o universo das drogas no país. O livro “Drogas: as histórias que não te contaram”, escrito com a jornalista Isabel Clemente, foi lançado primeiro em São Paulo, com um debate do qual participaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o médico Drauzio Varella. Ao longo do ano, eventos de lançamento aconteceram nas principais capitais do país.

Marco Civil da Internet

20 de abril

Com o lançamento de um grande relatório, “O Brasil e o Marco Civil da Internet – o estado da governança digital”, avançamos e influenciamos o debate sobre a governança da segurança cibernética no Brasil, contribuindo para a identificação de desafios emergentes a partir do novo Marco Civil. Em 2020, nosso trabalho foi mencionado na Estratégia Nacional de Segurança Cibernética – E-Ciber, lançada pelo governo federal.

Redução de homicídios

Maio

Lançada em abril no Fórum Econômico Mundial em Buenos Aires e no mês seguinte no Brasil, a campanha Instinto de Vida reuniu mais de 60 organizações, em sete países da América Latina, em torno do objetivo de reduzir os homicídios em 50% no prazo de 10 anos. Além de gerar cerca de 500 compromissos governamentais, a campanha liderada pelo Igarapé estimulou a criação, em dezembro, no Brasil, da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência e Redução de Homicídios, reunindo 198 deputados de 25 partidos.

2017

Monitor de Políticas de Drogas nas Américas

26 de junho

No Dia Mundial de Combate às Drogas, lançamos essa plataforma, atualizada anualmente e se tornou ferramenta indispensável para quem lida com o tema. O Monitor de Políticas de Drogas nas Américas traz informações e dados sobre o que os países do continente estão fazendo em suas legislações e políticas públicas de drogas, e uma perspectiva histórica, em formato de linha do tempo, a respeito das mudanças ocorridas nessa área.

Segurança climática

Setembro

Abordamos o tema das mudanças climáticas chamando a atenção para a relação entre elas e a segurança global. Usamos dados e análises de satélite para, em parceria com diversos governos e o Secretário-Geral, a Junta Executiva e um painel de especialistas da ONU, fortalecer a atuação do Conselho de Segurança das Nações Unidas nessa agenda.

Para virar o jogo

27 de setembro

O festival “Para virar o jogo”, organizado pelo Igarapé com outras oito organizações no Circo Voador, no Rio, trouxe debates e apresentações de novos talentos musicais para mobilizar, informar e buscar soluções para a segurança pública. A crise na área, com intervenções militares e policiais em vários estados, e um país em alta voltagem política com as eleições presidenciais, foram o centro da atuação do Igarapé dentro do tema. O livro “Segurança Pública para virar o jogo”, lançado no mesmo mês por Ilona Szabó e a então conselheira do instituto, Melina Risso, trouxe propostas que o Igarapé desenvolveu em várias parcerias com governos estaduais e federal.

100 Melhores ONGs

Novembro

O Igarapé ganhou pela primeira vez o prêmio de 100 Melhores ONGs do Brasil, do Instituto Doar, e também o de melhor organização de direitos humanos. Voltamos a ser premiados em 2019, 2021, 2022 e 2023.

2018

Não às Armas

15 de janeiro

O governo de extrema-direita recém-empossado emitiu o primeiro de nove decretos para flexibilizar as leis regulatórias de armas de fogo. Em resposta, trabalhamos com líderes políticos e grupos da sociedade civil para evidenciar os riscos dessas medidas à segurança pública. Coordenamos cartas de 14 governadores e 11 ex-ministros da Justiça pedindo por regulações mais responsáveis, fomos amicus curiae em ações de inconstitucionalidade no STF e apoiamos a campanha Não Somos Alvo.

Plataforma EVA

25 de novembro

Para revelar o escopo e a escala da violência contra as mulheres e melhorar as respostas dos poderes públicos, lançamos, em parceria com a Uber, a plataforma EVA (Evidências sobre violências e alternativas para mulheres e meninas) – um repositório de dados para identificar padrões e tendências no Brasil, Colômbia e México, trazendo um impressionante retrato das violências letais e não letais que atingem as mulheres na América Latina.

Estreia na COP

Dezembro

Em nossa primeira conferência global do clima, a COP25, organizada pela ONU em Madri, apresentamos o relatório “Clima e segurança na América Latina e no Caribe: das evidências às soluções políticas”. Já tendo Clima e Segurança como uma de nossas áreas programáticas, começamos a compreender melhor os nexos entre clima e segurança na América Latina e os seus impactos globais e na população local.

2019

Covid-19

Março

Em um ano em que a ciência e as instituições democráticas foram progressivamente ameaçadas, participamos de diversos esforços para conter a pandemia da Covid-19. Colaboramos com iniciativas de ajuda direta à população e também mapeamos a relação da pandemia com temas como homicídios, prisões, violência contra mulheres, desmatamento e ameaças a populações indígenas. Dentro de casa – literalmente –, reorganizamos nossas áreas temáticas: Segurança Pública, Segurança Climática e Segurança Digital.

Terra Incógnita

Agosto

O cofundador do Igarapé, Robert Muggah, e o professor da Universidade de Oxford Ian Goldin lançaram o livro “Terra incógnita: 100 mapas para sobreviver aos próximos 100 anos”, em que mostram o impacto da humanidade no planeta e as formas pelas quais podemos salvá-lo. O livro usa mais de 100 mapas de satélite do EarthTime.

Crimes ambientais

Agosto

Com o artigo estratégico “Crime ambiental na Bacia Amazônica: uma tipologia para pesquisa, política pública e ação”, iniciamos nossa linha de trabalho para aprimorar o mapeamento e enfrentamento a crimes ambientais, objeto do termo de cooperação técnica que fizemos neste ano com o Ministério Público Federal. Ampliamos nossas análises e parcerias na região, participando de redes e fóruns de debate, como a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, e a Concertação pela Amazônia. E, em outros relatórios, começamos a chamar a atenção para a importância do setor financeiro no combate ao desmatamento.

Você pode mudar o mundo

Setembro

Diante da ascensão do populismo e autoritarismo no mundo e no Brasil, criamos uma nova área de atuação, o programa de Espaço Cívico, com a missão de engajar a sociedade civil na proteção da democracia. Nossa presidente, Ilona Szabó, lançou o livro “Em defesa do espaço cívico”. Em outra frente, fizemos o podcast “Você pode mudar o mundo”, no qual lideranças cívicas de todo o Brasil conversavam sobre projetos, atitudes e ideias que provocaram mudanças concretas nas políticas públicas. O podcast teve mais duas temporadas, dedicadas à agenda de mulheres, e virou uma série de TV, que foi ao ar em 2022 pelo Canal Futura.

2020

EcoCrime

Abril

Lançamos a plataforma de dados EcoCrime, que reuniu histórias, vídeos, informações e soluções para os crimes ambientais na Bacia Amazônica. A plataforma foi levada para o Paris Peace Forum e também para a COP26, em Glasgow. Iniciamos também um projeto de proteção e capacitação de defensoras da Amazônia, mulheres à frente na luta pelo meio ambiente e direitos humanos. Nos anos seguintes, esse projeto geraria a primeira pesquisa com defensoras do Brasil, Colômbia e Peru, além de relatórios qualitativos e guias de proteção.

Cibersegurança

Abril

A partir de um esforço de sistematização de dados e informações sobre 104 iniciativas, 78 documentos e 10 setores, o Igarapé apresentou o Portal Brasileiro de Cibersegurança, um repositório colaborativo para um ambiente digital mais seguro. No mesmo mês, lançamos uma agenda multissetorial para a segurança digital no Brasil que, no ano seguinte, foi levada aos candidatos às eleições presidenciais.

10 anos!

4 de julho

Completamos uma década com números impressionantes: percorremos mais de 100 países, publicamos cerca de 300 estudos e 2 mil artigos de opinião em jornais e revistas, e desenvolvemos 28 ferramentas tecnológicas. Chegamos a 2021 com uma equipe de 47 pessoas, trabalhando de forma híbrida em todas as regiões do Brasil e no Canadá, Colômbia, Estados Unidos e Reino Unido. Fizemos parcerias e projetos em mais de 20 países. E lançamos nosso novo desafio: construir a próxima década.

Proteção da democracia

Setembro

Com a agenda “O espaço cívico é o nosso espaço”, lançamos uma campanha nacional, mobilizando 40 organizações da sociedade civil e 45 influenciadores, com um chamado para retomar a construção democrática do país no momento mais desafiador desde a Constituição de 1988. Desde o início do ano, com os boletins “GPS do Espaço Cívico”, publicados até o fim de 2022, o Igarapé monitorou os ataques e a resistência ao fechamento dos espaços democráticos.

Nossa Agenda Comum

Setembro

O Igarapé conduziu a consulta digital global para subsidiar a elaboração da Nossa Agenda Comum, lançada pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, nas comemorações de 75 anos das Nações Unidas. Colhemos insumos de ONGs, entidades filantrópicas, universidades e grupos sub- representados, e analisamos 523 propostas de 1.759 participantes em 147 países. O resumo do trabalho foi publicado pelo Igarapé no relatório “Acelerando a cooperação global inclusiva”.

2021

Ecossistema do crime ambiental

Fevereiro

O lançamento do estudo “O ecossistema do crime ambiental na Amazônia: uma análise das economias ilícitas da floresta” marcou a consolidação desse nosso conceito, que traz a segurança das pessoas e das florestas na Amazônia para o centro do debate público e das prioridades dos tomadores de decisão de países da região. A partir daí, seguimos desenvolvendo uma agenda robusta no tema, que se tornou um dos nossos focos de trabalho.

Multilateralismo eficaz

Março

A partir do engajamento com o processo da Nossa Agenda Comum e de briefings estratégicos para as lideranças das agências da ONU, a cofundadora do Igarapé, Ilona Szabó, foi a única latino-americana nomeada para o Conselho Consultivo de Alto Nível sobre Multilateralismo Eficaz (HLAB, em inglês), criado pelo secretário-geral da ONU para tornar a cooperação internacional mais eficaz e inclusiva, em prol da resolução de desafios globais e do avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Controle de armas

14 de abril

O Igarapé ocupou a linha de frente da sociedade civil em defesa do controle responsável de armas. Fomos decisivos na criação da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas e Munições, Pela Paz e Pela Vida. Fornecemos subsídios ao STF, Congresso e imprensa a partir de dados levantados em nossa série de boletins Descontrole no Alvo – na qual incluímos um olhar específico sobre a questão amazônica – e em notas técnicas.

Eleições presidenciais

Agosto/Setembro

No processo de eleições cruciais para a democracia brasileira, o Igarapé contribuiu de forma direta para influenciar o debate. Lançamos em agosto, com o Instituto Sou da Paz, a agenda “Segurança Pública é solução”, com dez propostas objetivas para os candidatos à Presidência da República. No mês seguinte, apresentamos uma visão de segurança multidimensional para a Amazônia brasileira na agenda “Governar para não entregar”, que, depois das eleições, fez parte do grupo de análises e dados com os quais municiamos o governo de transição do presidente eleito Lula.

2022

Amazônia in Loco

Janeiro

Levamos para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, uma nova plataforma de dados que dava o tom do nosso foco em segurança climática. Com mapas e gráficos interativos, e indicadores dos 772 municípios da Amazônia Legal, a plataforma Amazônia in Loco aprofunda a visão sobre esses territórios.

HLAB

Abril

O HLAB divulgou seu relatório, “Um ponto de inflexão para as pessoas e o planeta”, com propostas para uma governança global eficaz e inclusiva. Em setembro, nossa presidente, Ilona Szabó, esteve ao lado do secretário-geral António Guterres, durante a Semana de Alto Nível da ONU, em Nova York, debatendo sobre o papel da sociedade civil no cumprimento dos ODS.

Siga o Dinheiro

Junho

Inauguramos a série “Siga o Dinheiro”, que faz um levantamento profundo e pioneiro sobre as conexões entre a lavagem de dinheiro e os crimes ambientais na Bacia Amazônica. O incentivo à cooperação regional no combate às ilicitudes que alimentam esse ecossistema foi o foco do primeiro Encontro Regional que realizamos em março, em Manaus, com polícias e ministérios públicos dos países da região. Em agosto, vimos os resultados desses esforços com a inclusão dos crimes ambientais na Declaração de Belém, ao final da Cúpula da Amazônia.

Que Arma é Essa?

Julho

Em um ranking de transparência de dados, “Que arma é essa?”, avaliamos a qualidade de informações – ou a sua falta – sobre armas de fogo, fornecidas pelas Polícias Militar, Civil e Técnico-Científicas das 27 unidades da federação brasileira.

Transição ecológica

Setembro

Levamos nossos esforços por uma transição verde e justa, e por soluções financeiras para a natureza, para a Semana do Clima de NY e a Semana de Alto Nível da ONU. O Igarapé colaborou com o Plano de Transformação Ecológica do governo federal e co-promoveu um encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com formuladores internacionais de políticas, para apresentar as propostas.

Floresta em pé

Dezembro

Durante a COP28, em Dubai, lançamos o “Global Futures Bulletin – Mecanismo internacional de financiamento para manter as florestas em pé”, e levamos nas diversas palestras e conversas das quais participamos as linhas principais do nosso próximo desafio: como transformar o ecossistema de crimes ambientais em um ecossistema de empreendimentos sustentáveis, a partir da redução de riscos territoriais.

2023

Mulheres e Violência

Março

A prevenção e a redução da violência contra as mulheres foram pilares centrais da nossa atuação. Além de relatórios sobre os cenários no Brasil, México e Colômbia, lançamos o estudo “A Violência Contra Mulheres na Amazônia Legal nos Últimos Cinco Anos” e a plataforma de dados Mulheres na Amazônia: Conflitos e Violências, destacando os desafios enfrentados pelas mulheres da Bacia Amazônica.

Pontes para a transição

Maio

Reunimos importantes lideranças no Bellagio Center, na Itália, em parceria com o Instituto Arapyaú, numa discussão sobre estratégias de redução de riscos e melhoria do ambiente de negócios para ampliar e fortalecer soluções baseadas na natureza na Amazônia. Foi o primeiro movimento da nossa plataforma Green Bridge Facility, que tem como objetivo reduzir riscos territoriais, e conectar capital responsável com empreendimentos verdes de alta integridade. Em seguida, lançamos com o BID o relatório “Reimaginando a Bioeconomia para a Amazônia”, que examina os oito países amazônicos.

Descriminalização da maconha

Junho

Em junho, celebramos um marco histórico com a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal pelo STF. Essa decisão, uma vitória da luta por políticas mais justas, foi embasada por uma Nota Técnica publicada pelo Igarapé em 2015 – citada em diversos votos durante o julgamento –, e pelo legado do nosso trabalho global sobre o tema, que inclui o Monitor de Políticas de Drogas nas Américas, atualizado anualmente.

Cúpula do Futuro

Setembro

Como única organização brasileira a participar de todo o processo da iniciativa Nossa Agenda Comum, da ONU, que culminou na Cúpula do Futuro e no Pacto para o Futuro, o Igarapé marcou presença nos Dias de Ação e na própria conferência, que aconteceu em NY, enquanto também se realizava a Semana do Clima na cidade. Nos dois eventos, reafirmamos nosso protagonismo em temas como multilateralismo, governança climática e finanças para a bioeconomia e preservação da natureza.

COP da Biodiversidade

Outubro

Durante a COP16, em Cali, o Painel Consultivo Internacional de Créditos de Biodiversidade (IAPB), do qual Ilona Szabó é membro, lançou um marco de referência para o desenvolvimento de créditos de biodiversidade. Além desse tema, o Igarapé, na conferência, liderou discussões fundamentais sobre risco e resiliência territorial, financiamento da bioeconomia, erradicação de crimes ambientais e mineração ilegal de ouro na Amazônia.

Cooperação global

Novembro

Com o Brasil na presidência do G20, o encontro dos líderes, no Rio, foi precedido pelo inédito G20 Social, no qual apresentamos temas que tratamos tanto no Grupo de Apoio à Iniciativa sobre Bioeconomia, que subsidiou os princípios apresentados na histórica reunião do G20 na sede da ONU, como no T20, o grupo de think tanks, em que fizemos parte do Conselho Nacional e colideramos a força-tarefa sobre multilateralismo. Em Baku, na COP29, apontamos as sinergias entre as agendas do G20 e das COPs, em especial em relação a investimentos responsáveis para a preservação da Amazônia e outros biomas.

2024

Crime organizado transnacional

14 de fevereiro

O Igarapé foi um dos organizadores de uma mesa-redonda de alto nível sobre crime organizado transnacional durante a 61ª Munich Security Conference, em Munique. Com moderação do nosso chefe de Inovação, Robert Muggah, e a participação de lideranças da Interpol, Europol e UNODC, além de ministros de Estado da Argentina, Costa Rica, Moldávia, Peru e Espanha, o debate teve como foco as estratégias e abordagens inovadoras para enfrentar as organizações criminosas em sua atuação sem fronteiras.

Finanças globais e ação climática

Junho

O Igarapé percorreu Londres, Bonn e Sevilha em encontros internacionais de alto nível para construir consensos e impulsionar ações concretas de enfrentamento à crise climática. Na London Climate Action Week, a presidente do Instituto, Ilona Szabó, teve oportunidade de tratar do tema num evento com o Rei Charles II, da Inglaterra. A sinergia entre clima e natureza foi a discussão proposta pelo Igarapé na conferência pré-COP30 em Bonn. Em Sevilha, em parceria com o governo brasileiro e o Club de Madrid, organizamos um debate sobre os recursos para a transição verde, em especial nos países vulneráveis, durante a IV Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento.

TEDs

Junho

Trabalhar com a natureza, e não contra ela, é a chave para que países como o Brasil se tornem superpotências da biodiversidade. Com este recado, a presidente do Igarapé, Ilona Szabó, propôs um novo olhar sobre o valor da natureza em sua fala no TED Countdown, em Nairobi. Já em Belém, durante o TEDx Amazônia, a principal mensagem do Instituto como parceiro da iniciativa foi a de que as soluções para as crises climática e ambiental “estão inseridas em biomas como a Amazônia e nas dezenas de milhares de pessoas que vivem na região”, como ressaltou o cofundador do Igarapé, Robert Muggah, durante o evento.

2025

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