Em geral, falta às instituições públicas dados que revelem o impacto desproporcional dos conflitos na vida das mulheres. Isso decorre da falta de registros que vinculem as violências sofridas a esses conflitos e da subnotificação, uma vez que as agressões contra mulheres nesses contextos muitas vezes têm dinâmicas específicas e podem ser cometidas por membros do mesmo grupo. Adicionalmente, dados dos sistemas de saúde dos países analisados mostram resultados alarmantes. Nos três países estudados, a violência contra mulheres na Amazônia é quase o dobro da registrada no restante dos países.
Os índices de violência e assassinatos de mulheres em áreas marcadas por disputas e conflitos pela posse e uso das terras e águas são maiores quando comparados às áreas sem conflitos.