"É acreditar numa causa e acreditar que por essa causa vale mover o mundo de lugar!"

"Ser uma defensora dos direitos humanos é viver perigosamente todos os dias".

“É sentir a dor do outro, é se colocar no lugar daquelas pessoas que sofrem. Que por muitas vezes são leigas de informação, de como se defender, de como falar. Ser defensora é ser acolhedora”.

"Reconhecer-se como uma defensora é reconhecer e legitimar a própria história de vida, luta e resistência. É sustentar o desejo de alcançar, por todas, a justiça e a reparação de toda violência que sofremos e testemunhamos todos os dias".

"Quando uma mulher nasce na Amazônia, nasce uma defensora".

“A gente é forjada para ser defensora. Se não reagir, se não fizer algo, a gente é aniquilada. E só é possível se ver defensora inserida numa rede de mecanismos de proteção única”.

“É ter coragem para desmanchar a corrupção impregnada em órgãos públicos, que beneficia poucos com muito e assim perpetua o rótulo de um Brasil tão desigual”.

"Ser defensora indígena é renascer perante o colonialismo, revivendo a cultura do nosso povo. Renascerei quantas vezes for preciso".

“Ser defensora representa um esforço e uma luta para buscar um equilíbrio entre a natureza e os seres humanos”.

“É ser voz do meu povo, honrar os nossos ancestrais e a memória de suas lutas e conquistas. É honrar a nossa história de existência, resistência, resiliência e (re)existência”.

"A defensora é uma lutadora corajosa, que enfrenta questões sociais com convicção política, guiada pelo amor e pelo bem comum para todos e todas".

“Nós, povos indígenas sem território, estamos destinados a desaparecer. Ser defensora é proteger, defender a causa comum, nosso lugar. É seguir mantendo o vínculo com os espíritos da floresta”.

“Defendo meu território/terra como defendo meu território/corpo, porque a interação que temos com a natureza é diferente de outras pessoas. Defendemos todas as vidas, humanas, não-humanas. Somos compostas por tudo o que há no ambiente natureza”.

“É ter cuidado com a mãe terra. Quando se violenta uma mulher, se agride sua sabedoria, sua cultura e sua luta por defender a mãe terra, as mulheres, seu conhecimento e o cuidado com a humanidade”.